Coordenação - (11) 2344-4600

comunicacao@aps.santamarcelina.org

Coordenação APS

Rua Harry Dannenberg, 276

Redes Sociais

Unidades da APS contam com tecnologia para reduzir óbito por infarto

Unidades da APS contam com tecnologia para reduzir óbito por infarto

Com programa avançado de telemedicina em Unidades de Pronto Atendimento da APS Santa Marcelina, o tempo de resposta dos serviços de emergência cardiológica de alta complexidade tem diminuído.

Mais uma vez o Santa Marcelina é pioneiro na saúde com a implementação do moderno programa de telemedicina em cardiologia – LATIN (Latin America Telemedicine Infarct Network), que desde de junho de 2014 tem contribuído para a redução dos óbitos por infarto- de 11% para 6,8% na região leste da capital.

A conquista foi possível graças à diminuição, pela metade – de 90 para até 58 minutos – do tempo entre o atendimento e início do tratamento de excelência- a angioplastia primaria numa sala de hemodinâmica- das pessoas em situação de emergência, principalmente nos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM). Segundo especialistas, o tempo ideal de atendimento para uma pessoa que está sofrendo de ataque cardíaco até o tratamento deve ser de aproximadamente 90 minutos, para que não haja consequências mais graves.

A iniciativa, que há quatro anos já é realidade na zona leste de São Paulo está presente nos serviços de Urgência e Emergência da APS Santa Marcelina Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24h- 26 de agosto (Itaquera), PA Atualpa Girão (Itaim Paulista), PA Gloria (Cidade Tiradentes) e OS Julio Tupy (Guaianases), e nos Hospitais do Itaim Paulista, Itaquaquecetuba e Cidade Tiradentes e, – que estão equipados com eletrocardiograma do LATIN. Além de reduzir a mortalidade, já que melhora o tempo de resposta dos serviços de emergência para ataque cardíaco, o programa de telemedicina traz benefícios à população e ao serviço prestado.

“Os ganhos para estes pacientes são bastante positivos e significativos porque, na grande maioria dos casos, conseguimos salvar vidas e dessas vidas salvas, garantir qualidade de vida pós-evento graças à esta agilidade no atendimento. Isso é essencial neste momento, inclusive para evitar sequelas graves, além de diminui os custos em decorrência de ataques cardíacos no país e em toda a América Latina”, explica o cardiologista intervencionista Jamil Cade, um dos responsáveis da equipe de cardiologia intervencionista do Hospital Santa Marcelina de Itaquera, referência em alta complexidade para a região e hoje considerado o centro de tratamento referenciado da LATIN, servindo de referência para implantação em várias outras cidades do Brasil e da América Latina.

COMO FUNCIONA

O usuário ao ser atendido em umas das Unidades ou Hospitais Santa Marcelina, equipados com um eletrocardiógrafo de 12 derivações, utilizado para detectar e diagnosticar anormalidades cardíacas, medindo impulsos elétricos, realiza o exame de eletrocardiograma e por meio do LATIN, que conecta unidades e ambulâncias a centros de tratamento distribuídos pela região, o ECG é transmitido pela internet a uma central de laudos onde atuam cardiologistas 24 horas por dia. Após avaliação, retornam o ECG com o laudo para a unidade de origem com o diagnóstico e o alerta caso exame acuse um infarto agudo do miocárdio (IAM)- condição que precisa ser tratada imediatamente.

O tratamento de excelência é a angioplastia primária, um procedimento clinico que deve acontecer num centro de hemodinâmica e que dispensa o uso de medicamento. Neste caso, o procedimento é realizado no Hospital Santa Marcelina de Itaquera- onde o paciente é levado de ambulância UTI para que tenha acesso ao tratamento de ponta.

De acordo com a Diretora da APS Santa Marcelina, Irmã Monique Bourget, o Programa LATIN é um grande avanço para a saúde da região e em especial para os cuidados com o paciente que sofre de IAM. Além das ações primárias, realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a prevenção de doenças cardiovasculares, a Diretora reforça a importância da atuação em rede dos serviços de saúde envolvidos “O trabalho e a comunicação em rede é essencial para que esse projeto possa ter sucesso.”, finaliza Bourget.

BALANÇO POSITIVO

Desde abril de 2014, quando foi iniciado na Rede de Saúde Santa Marcelina, a Telemedicina já atendeu em torno de 133 mil pacientes, dos quais mais de 600 foram identificados com infarto agudo do miocárdio e tratados. “Hoje, este programa já é uma realidade no Santa Marcelina, mas a intenção é a de que ele seja ampliado para todo o território nacional”, afirma o Dr. Jamil Ribeiro Cade, cardiologista intervencionista e coordenador do Serviço de Hemodinâmica do Hospital Santa Marcelina de Itaquera.

TELEMEDICINA SANTA MARCELINHA É DESTAQUE NA MÍDIA

Revista Conexão – Agosto/Setembro 2015

Revista Conexão – Setembro/Outubro 2017

Dia Mundial do Coração e a prevenção de doenças cardiovasculares
Veículo: Rádio Bandeirantes São Paulo

Medicina do Futuro: Telemedicina permite que lugares distantes recebam suporte médico especializado
Veículo: Estadão

 Telemedicina é usada no SUS para rastrear casos de enfarte
Veículo: Jornal O Tempo – Belo Horizonte

Paciente 3.0 exige mais dos médicos
Veículo:“Nossa Rádio” – 106.9 FM – Programa Primeiras

Sem comentários

Deixe uma resposta