Semanalmente, crianças e adolescentes são atendidos pelos profissionais por meio do Programa Saúde na Escola
Manter a saúde bucal em dia também faz parte do processo educacional de crianças e adolescentes das escolas públicas da cidade de São Paulo, sendo compreendida como parte constituinte e inseparável da saúde geral do indivíduo.
Com objetivo de aumentar a qualidade de vida durante o período escolar, três profissionais de odontologia da Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Campos, da Atenção Primária à Saúde do Santa Marcelina Saúde, estão com uma lista de ações educativas e cirúrgicas restauradoras programadas para acontecerem até o final de 2022.
Semanalmente, os dentistas se dividem para realizar o mutirão nas 7 escolas supervisionadas da região. Por meio do Programa Saúde na Escola, que faz parte da estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, são realizadas palestras de conscientização e atendimentos clínicos.
Após a avaliação da saúde bucal, o aluno que necessitar de um atendimento mais preciso, mediante a autorização dos pais, é encaminhado para a unidade de saúde para dar início ao tratamento adequado. Desde o início do ano, cerca de 3 mil crianças e adolescentes já foram beneficiados pelo programa, uma média de 1.000 por cirurgião dentista.
É importante ressaltar que a supervisão nas escolas também é dividida em 6 etapas: por meio do rastreamento de riscos, orientações educativas, evidenciação de placa bacteriana, ação coletiva de escovação dental supervisionada, ação de aplicação tópica de flúor e o selamento provisório de cavidade dental.
Os fatores de risco comuns às doenças bucais, frequentemente identificados na literatura, se dá por meio do biológico, que é experiência passada de cárie, o comportamental, que é a frequência de escovação, e o socioeconômico, baseado na escolaridade dos pais e renda familiar.
Para a gerente da UBS, Francislaine Nunes Reis, essa ação é uma forma da equipe de saúde bucal identificar sinais e sintomas relacionados a alterações em educandos matriculados nas escolas participantes do Programa.