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Médico de Família e o seu papel importante na APS

Médico de Família e o seu papel importante na APS

Profissionais atuam junto às famílias e comunidade promovendo o cuidado integral e humanizado.

Dr. Lucas, Médico de Familia da UBS Jardim Helian, durante visita domiciliar.

No próximo domingo, 19 de maio, é celebrado o Dia Mundial do Médico de Família, instituído em 2010, pelo Wonca – World Organization of National Colleges, Academies and Academic Associations of General Practitioners/Family Physicians, com a finalidade de valorizar e destacar o profissional e reforçar a importância dos cuidados de saúde da pessoa e da sua família.

Presente em vários países do mundo como Inglaterra, Canadá e Cuba, a especialidade está presente no Brasil desde 1981 e atualmente conta com cerca de 4.800 médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade (MFC).

De acordo com o Dr. José Carlos Arrojo Júnior, o MFC está presente no Sistema Único de Saúde (SUS), em Unidades Básicas de Saúde (UBS) com equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF).

“Junto com outros profissionais da APS por meio da ESF, o médico acolhe e dá o primeiro acesso ao SUS, possibilitando um olhar ampliado sobre o usuário e não somente sobre a queixa ou doença.” destaca.

Segundo definição do Wonca Europe, o médico de família funciona como um generalista, cuidando do indivíduo nos contextos de família e comunitário, atende as pessoas de todas as idades e gêneros, de maneira continuada e integral, trabalha em equipe interdisciplinar e independentemente de raça, religião, cultura ou classe social.

“Antes de tudo, um profissional com prática clínica sólida pois consegue resolver entre 80 a 85% das demandas que a ele chegam, não só por meio de cuidado pontual, mas apostando no vínculo e na longitudinalidade para prevenir, curar e reabilitar,” reforça o médico.

Na UBS, o médico realiza consultas, orientações, participa de grupos educativos com os usuários, auxilia na coordenação do cuidado, que envolve a relação com toda uma rede de atenção e com outros profissionais na busca pelo melhor cuidado e na melhor experiência para o usuário. Além disso, realiza visita domiciliar em conjunto com outros profissional da equipe, auxiliando no tratamento e acompanhamento do indivíduo e sua família, bem como fortalecendo os vínculos de cuidado.

Na zona leste de São Paulo, o MFC já existia antes da implantação das equipes QUALIS/PSF, em 1996, no modelo similar ao de Cuba, em que moravam nas comunidades e realizam os atendimentos à comunidade. Com a implantação das equipes, a especialidade foi sendo ampliada em toda região e no Hospital Santa Marcelina-Itaquera, uma residência médica foi criada para formar novos profissionais.

Atualmente, a APS Santa Marcelina é responsável pelo gerenciamento de 258 equipes de saúde da família na região leste e reforça a importância da especialidade em seus serviços, sendo campo para residentes de medicina de família e comunidade (MFC) e graduando do curso de medicina. Ao longo da formação, os estudantes têm a oportunidade de acompanhar médicos de família que atuam nas equipes de ESF e são preceptores. Além disso, a instituição conta com parcerias internacionais que visam o intercâmbio entre residentes em MFC.

“Apesar das dificuldades que enfrentamos cotidianamente, muitas relacionadas não somente à prática da medicina, somos, por vezes, junto com a equipe multiprofissional de saúde, o esteio de diversas famílias e os resultados vem em forma não somente de melhores indicadores de saúde, mas no carinho de nossos pacientes. Essa são nossas maiores recompensas e as nossas missões. Nunca desacredite do potencial e da força de seu trabalho.”, conclui Dr. José Carlos.

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